quinta-feira, 9 de abril de 2009

TCC para MONOGRAFIA


DATAS PARA ENTREGAR A MONOGRAFIA:

26, 27 E 29 DE ABRIL (2ª, TERÇA E 5ª FEIRA)



Contato:
educacaosustentavel@gmail.com

Fazer Monografia - segundo a ABNT













Educação SustentávelEvandro Brandão Barbosa
.O uso de fórmulas para resolver problemas sociais nem sempre resulta em sucesso. As fórmulas são mais apropriadas para solucionar problemas nas áreas da Química, Matemática, Física e tantas outras; porém, na área social, nem sempre são bem aplicáveis.

Em uma sociedade capitalista, como a amazonense, o social que interessa abordar é a Educação, não com o objetivo de buscar ou apresentar fórmulas, mas para compreendê-la na sua forma prática. Muito mais do que compreendida, a educação precisa ser praticada como meio mais competente para ampliar o nível de relacionamento com o mundo, incluindo a aprendizagem contínua capaz de colaborar com a conquista da cidadania, a capacidade de executar trabalho e gerar renda.
Então, não há fórmulas para dar início, desde criança, a um processo de educação contínua que cuida da formação humana, domínio de técnicas e capacitação profissional. Uma educação sustentável, porque sendo continuada, mantém-se responsável pelo desenvolvimento individual e social. Dessa maneira, o nível de crescimento de uma sociedade está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento de uma educação contextualizada, realizada a partir de compromisso entre todos os participantes.

Lugar de criança é na escola durante o dia; lugar de adulto que desdenhou a educação quando deveria desenvolvê-la, também é na escola, durante a noite. Lugar de adulto que sempre praticou a educação e ainda tem disposição para ampliar conhecimentos também é na escola, nos horários que sejam mais convenientes. Não há fórmulas. Mas, sem estudar e sem priorizar a educação não há chance para executar trabalho, gerar renda e ter condições de pagar pela satisfação de necessidades sociais e econômicas, sejam individuais, sejam dos familiares.

No Amazonas, ambiente propício para discutir a sustentabilidade do planeta e a biodiversidade regional, também é preciso praticar uma educação sustentável e esta não deve ser esperada como presente de governos municipal, estadual e federal; precisa ser compreendida e buscada pelos pais como principal recurso a ser preservado nas práticas da vida de seus filhos, cujo objetivo é proporcionar aprendizagens contínuas que melhoram a vida, pois cria as condições para melhor formação e maior capacidade para a realização de atividades de interesse das empresas. Essa é a estratégia para tornar-se responsável pela satisfação das suas próprias necessidades e da futura família; educação sustentável porque sustentará a vida adulta de homens e mulheres com o trabalho qualificado destes, sem a dependência da renda dos pais e dos parentes.

Assim, através do entendimento do que seja uma educação sustentável, descobre-se que o mundo não está preocupado com essa ou aquela pessoa, embora o mundo espere que cada pessoa faça muito por ele. Sendo assim, sabendo-se que a vocação ontológica do ser humano é querer ser mais, a educação ainda continua sendo a prática mais adequada para satisfazer tal vocação. E, nas sociedades capitalistas, além de ser mais é preciso também ser capaz de manter-se qualificado para trabalhar, ganhar dinheiro e participar da geração e do consumo dos bens e serviços. Daí, somente a educação continuada e contextualizada desenvolve a sustentabilidade de vida que toda pessoa precisa, por isso uma educação sustentável precisa ser construída. Uma educação resultante de ações de pais e filhos responsáveis, inter-relações pessoais de crescimento, interesse pelos estudos, pesquisas, conhecimento de Humanidades, ética e inovação tecnológica.

Portanto, é fundamental importar-se consigo mesmo inicialmente, para depois cuidar do mundo. É mais inteligente cuidar, primeiramente, da sustentabilidade individual, para depois discutir e cuidar da sustentabilidade do planeta, do seqüestro de carbono, da riqueza da biodiversidade regional. A sustentabilidade individual somente se realiza com educação sustentável. Não há fórmulas; não há mágicas. Há necessidade de estudar, não apenas para buscar conhecimentos e aprovação em avaliações escolares; estudar para aprender a se relacionar melhor com o mundo, participar do mercado de trabalho, receber dinheiro e elevar o padrão de vida.

A responsabilidade de pais, filhos, professores, diretores e governantes diante de uma educação sustentável é social. No entanto, diariamente, cada indivíduo deve praticar o querer ser mais, porque esta é a vocação ontológica do ser humano.

GESTÃO EMPRESARIAL

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.Por do Sol - Rio Negro, em Manaus-AM, Brasil
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Slides SENTIDO DO TRABALHO

Slides de Educação Sustentável Atualizada

Teorias da Administração

TEORIAS DE GESTÃO EMPRESARIAL

SLIDES DAS FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Ferramentas de Planejamento e Gestão Estratégica


Visão da Administração - ergonomia .
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VÍDEO DO GIRO DO PDCA

PLANO DE NEGÓCIOS - AULA DE 12/11/2009

Como Elaborar um Plano de Negócios
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Empreendedorismo Corporativo
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O Modelo de Gestão de Inovação Aberta
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Portal Empreender para Todos

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS - Manhã



Contato:

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. Satélite SPOT
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Teoria Geral de Sistemas

Introdução aos Sistemas de Informações

Sistemas de Informações Transacionais

SIG - PARTE 1 - SIG - PARTE 2 - SIG - PARTE 3 - SIG - PARTE 4 - SIG - PARTE 5 - SIG - PARTE 6 - SIG - PARTE 8 - SIG - PARTE 9

Capítulo 1 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O´Brien

Capítulo 2 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O´Brien

Capítulo 3 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

Capítulo 4 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

Capítulo 5 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

Capítulo 6 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

Capítulo 7 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

Capítulo 8 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

Capítulo 9 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

Capítulo 10 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

Capítulo 11 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

Capítulo 12 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

PROCESSOS DA QUALIDADE



Contato:
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Hortaliça
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A Qualidade é responsabilidade de todos de todos
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Gestão da Qualidade.
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SLIDES DE GESTÃO DA QUALIDADE
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O que é qualidade?

Qualidade, ISO, Ferramentas

Qualidade ISO
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Histograma - interpretação

Qualidade e Desafios

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA II

C ontato:
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Praia da Boa Viagem, Salvador-BA
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EMENTA:

A administração financeira nas organizações que trata do planejamento financeiro, do método que determina o ciclo operacional, financeiro e a necessidade de capital de giro, dos critérios de concessão e flexibilização de credito, das dificuldades financeiras e dos critérios de avaliar e valorizar empresas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

A.   Compreender o papel e o ambiente da administração financeira;
B.   Interpretar as demonstrações financeiras e sua análise;
C.   Elaborar fluxo de caixa e planejamento financeiro;
D.   Calcular o valor do dinheiro no tempo;
E. Conhecer os critérios de criação de valor dentro da empresa.

DATAS E EVENTOS IMPORTANTES:

12/03/2012 - Atividade 1 (peso 1): Prova escrita sobre os temas estudados, tipo teste – 20 questões: discursivas e múltipla escolha; atividade para composição do G1. Pontuação de ZERO a DEZ.

09/04/2012 - G1 - Atividade 2 (peso 9): Prova escrita sobre os temas estudados, tipo teste – 20 questões: discursivas e múltipla escolha; atividade para composição do G1. Pontuação de ZERO a DEZ.

23/04/2012 - Fluxo de caixa para orçamento de capital: Tomada de decisões no processo de orçamento de capital. Apresentação do painel Meninas normais vão ao shopping, meninas iradas vão à bolsa.

14/05/2012 - Atividade 3 (peso 1): Prova escrita sobre os temas estudados, tipo teste – 20 questões: discursivas e múltipla escolha; atividade para composição do G2. Pontuação de ZERO a DEZ.

11/06/2012 - G2 - Atividade 4 - Prova Escrita (peso 3): Avaliação do G2.  Prova escrita sobre os temas estudados, tipo teste – 20 questões: discursivas e múltipla escolha; atividade para composição do G2. Pontuação de ZERO a DEZ.

25/06/2012 - G3 - Gabarito. Realização da prova de Substituição do Grau (S1,2 ). Prova escrita sobre os temas estudados, 20 questões: discursivas e múltipla escolha; Pontuação de ZERO a DEZ. 

SLIDES DO CAP 1 - GITMAN

ANÁLISE FINANCEIRA
SLIDES DO CAP. 11 - GITMAN
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ESTRUTURA DE CAPITAL E ALAVANCAGEM
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FINANÇAS E CONTABILIDADE
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POLÍTICA DE DIVIDENDOS
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CAPITAL DE GIRO, DESAFIO PERMANENTE

CAPITAL DE GIRO E GESTÃO DE ATIVOS CIRCULANTES
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INDICADORES CONTÁBEIS PARA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO
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ANÁLISE DO IMPACTO DAS VENDAS NA NECESSIDADE DO CAPITAL DE GIRO
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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ÍNDICES
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AVALIAÇÃO E DESEMPENHO GERENCIAL

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I

Contato:




Siris da cidade de Saubara-BA

Evandro Brandão Barbosa - TWITTER

Financeira e economicamente bem

Evandro Brandão Barbosa

As dificuldades financeiras mundiais estão mais claras nesse início do ano de 2009, principalmente porque iniciadas nos Estados Unidos e agora refletidas em muitos outros países, o que antes era apenas notícia, agora é realidade com o desemprego de trabalhadores, a redução do crédito e dos investimentos.

Os norte-americanos de classe média e alta consomem acima de suas capacidades de pagamento há muitos anos. Esse consumo foi mantido porque as outras economias do mundo encontravam-se em estágios de subdesenvolvimento e com dificuldades para emergirem.
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As mudanças iniciadas a partir dos anos 80 do século passado e ainda em andamento em 2009, nas áreas da educação, ciência, tecnologia, comunicações, saúde, transporte, agricultura, política e economia, transformaram as condições de vida em diversos países; os países mais desenvolvidos da Europa e os Estados Unidos dinamizaram ainda mais as suas economias; os outros países das Américas, da Ásia e alguns poucos da África saíram do estágio de subdesenvolvimento e iniciaram o caminho do desenvolvimento, emergindo do estágio inicial. Brasil, Rússia, India e China, somente para citar alguns países, há mais de cinco anos têm melhorado as suas condições financeiras e econômicas.
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Os Estados Unidos acompanharam todas essas mudanças, mas subestimaram a capacidade de esses países em processo de mudanças influenciarem as economias mais desenvolvidas do mundo, principalmente a economia norte-americana. Talvez esse raciocínio possa explicar o fato de os Estados Unidos terem mantido o elevado nível de consumo doméstico da classe média e alta, os gastos com as guerras e com a administração da política internacional. Enquanto outros países administraram as suas dívidas externas, elevaram os investimentos em educação, pesquisa e inovação tecnológica, os Estados Unidos continuaram gastando acima da sua capacidade de pagamento; aprofundaram-se no mercado financeiro, ampliaram a carteira de financiamentos de bens móveis e imóveis, mas não identificaram a insustentabilidade financeira da sua sociedade, a qual aumentava as suas dívidas com grande velocidade, pois não havia renda suficiente para bancar tais níveis de consumo.
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Somente no início do ano de 2008, quando os devedores de imóveis revelaram incapacidade de pagar mensalidades, as dificuldades financeiras foram reveladas. Nem mesmo a criação de bônus financeiro e facilidades de consumo para os cidadãos foram capazes de evitar o déficit financeiro. A partir desse fato, o mundo tomou conhecimento das conseqüências de uma globalização pensada unilateralmente; os norte-americanos consideram-se sozinhos o centro irradiador de poder político e econômico da globalização. Por isso, o consumo de bens móveis e imóveis dos norte-americanos leva em consideração a produção da sua economia e também os recursos econômicos dos outros países, que parecem estar sempre à disposição dos norte-americanos para financiar o seu consumo. Mas o mundo mudou e os Estados Unidos só perceberam a partir do ano de 2008. '
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As dificuldades financeiras atualmente são mundiais, pois as relações econômicas e políticas internacionais comprometem as sociedades dos países envolvidos. Dessa forma, as dificuldades financeiras dos Estados Unidos foram causadas pela arrogância política e econômica de um governo que foi condescendente com a elevação dos limites de gastos, consumo e endividamento doméstico da sociedade. Como a influência econômica da economia norte-americana na maioria dos países é uma realidade por diversos motivos, então as dificuldades financeiras dos Estados Unidos afetam outras economias.
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Assim, cada país apresenta diferentes reflexos na sua economia, em decorrência do que aconteceu nos Estados Unidos. Esses reflexos variam de acordo com a capacidade produtiva do país, o nível de endividamento interno e externo, o índice de nacionalização das suas empresas e o nível de responsabilidade social dos seus administradores públicos e privados.No Brasil, por exemplo, a redução dos créditos, a escassez da moeda e as demissões de trabalhadores podem ser entendidas como conseqüências das dificuldades financeiras mundiais, mas há casos de irresponsabilidade social, quando os empresários aproveitam-se do cenário em questão para reduzir toda e qualquer expectativa de diminuição nos seus lucros futuros. Em caso de dúvida, demitem, reduzem crédito e investimentos; quem perde é a sociedade, embora alguns continuem financeira e economicamente bem.
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Evandro Brandão Barbosa - TWITTER

SLIDES DE FLUXO DO MERCADO FINANCEIRO


SLIDES DO CAP. 9 - GITMAN
SLIDES DO CAP. 10 - GITMAN


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CAPITAL DE GIRO, DESAFIO PERMANENTE
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Matemática Financeira: Fluxo de Caixa
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O que é Balanço Patrimonial?
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Dicas para a elaboração do Balanço
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O PAPEL E O AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


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AVALIAÇÃO E DESEMPENHO GERENCIAL.
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TAXA DE JUROS E AVALIAÇÃO DE TÍTULOS DE RENDA FIXA.
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AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS
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AVALIAÇÃO DE TÍTULOS DE DIVIDAS E AÇÕES
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FLUXOS DE CAPITAL PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

Evandro Brandão Barbosa - TWITTER

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS - Noite


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Sustentabilidade
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Evandro Brandão Barbosa - TWITTER

SLIDES DO SIG PARTE 1

SLIDES DO SIG PARTE 2

SLIDES DO SIG PARTE 3

SLIDES DO SIG PARTE 4

SLIDES DO SIG PARTE 5

SLIDES DO SIG PARTE 6

SLIDES DO SIG PARTE 8

SLIDES DO SIG PARTE 9

Teoria Geral de Sistemas

Capítulo 1 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O´Brien
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Capítulo 2 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O´Brien
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Capítulo 3 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien
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Capítulo 4 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien
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Capítulo 5 - Livro Sistemas de Informações Gerenciais - O'Brien

MATEMÁTICA FINANCEIRA



Apostila de Matemática Financeira Completíssima
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Apostila de Excel com Matemática Financeira
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Exercícios de Juros Compostos

Matemática Financeira com HP12-C

Taxa Interna de Retorno
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GESTÃO DE CUSTOS DA QUALIDADE


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Fábrica de tecido de juta
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Os Custos da Qualidade
Evandro Brandão Barbosa

As discussões sobre os diferentes conceitos de “qualidade” não são recentes. É possível imaginar o surgimento dessa polêmica muito antes da era atual, quando Aristóteles esclarecia que "a perfeição deveria ser um hábito e não um ato". Então, a qualidade é a busca incessante da perfeição na fabricação de produtos e na prestação de serviços, quando a relacionamos com as atividades organizacionais. Se ampliarmos tal conceito, no entanto, a qualidade pode ser compreendida como a criação do hábito de ser e fazer perfeito, sempre.
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No passado, a abordagem da qualidade restringia-se ao controle da qualidade, o qual normalmente ocorria ao final da produção ou da prestação dos serviços. Portanto, o setor de controle da qualidade realizava a inspeção dos produtos e selecionava aqueles em condições de atender às necessidades dos clientes e somente os produtos aprovados eram comercializados. Os produtos defeituosos ou passavam por um processo de reparos e retrabalhos ou eram considerados como perdas. Porém, essa visão tradicionalista da qualidade está ultrapassada; a qualidade hoje é cuidada em todas as fases do processo produtivo, pois a empresa é um sistema e como tal deve funcionar de forma integrada, sistêmica. A busca da perfeição precisa ser um hábito e uma responsabilidade de todos os integrantes da empresa, em todos os processos de produção.
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A busca da perfeição tem um preço, cujo nome não deveria ser custo da qualidade, como se os gastos em prol da qualidade realmente representassem custos; ao contrário, tudo o que for direcionado para a qualidade significa investimento, pois o retorno é positivo e certo. Porém, a competitividade do mundo atual ainda não alterou determinadas terminologias na área da Administração e da Contabilidade das empresas; dessa forma, a terminologia “custos da qualidade” está consolidada nacional e mundialmente, a qual tem sido comumente utilizada.
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A produção de bens e serviços, de acordo com padrões previamente estabelecidos, gera resultados com níveis diversificados de qualidade; ou seja, alguns produtos ou serviços podem se apresentar sem variações ou com algumas variações aceitas pelas normas de padronização e especificações dos mesmos. Nessa faixa de variação não são considerados os produtos e/ou serviços não aceitos pelo padrão estabelecido, pois estão fora da conformidade, fora das especificações; esses representam os desperdícios, pois não devem ser comercializados.
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Quanto mais próximo do nível zero defeito estiver o produto ou o serviço, mais elevada é a qualidade do mesmo. A busca da perfeição provoca custos da qualidade, os quais são classificados em quatro categorias: prevenção, avaliação, falhas internas e falhas externas. A eficácia das atividades de prevenção e de avaliação reduz as possibilidades de geração de custos das falhas internas e externas. Portanto, a construção e a efetivação de um programa de qualidade no interior de uma organização, de forma participativa, pressupõem o conhecimento da necessidade de a empresa incorrer em custos da qualidade..
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Os custos da qualidade denominados de prevenção e de avaliação são considerados custos na área de controle, enquanto os custos da qualidade conhecidos como custos das falhas são considerados como custos das falhas internas quando as variaçãoes, os defeitos são detectados ainda no interior da empresa fabricante do produto ou prestadora dos serviços; quando as variações, os defeitos dos produtos ou serviços são detectados fora do ambiente da empresa, ou seja, pelos clientes, os custos da qualidade denominam-se custos das falhas externas, os quais são muito mais altos para a empresa.
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Logo, os custos da qualidade, de uma forma geral, têm o objetivo de buscar a condição de zero defeito em todas as fases de qualquer processo produtivo, seja de produto, seja de prestação de serviços. Os desperdícios, por exemplo, implicam em custos da qualidade, porque tais produtos ou serviços foram gerados em dissonância com o que havia sido planejado e, conseqüentemente, comprometerá as metas de produção previamente estabelecidas; os desperdícios em determinada fase de um processo produtivo tendem a provocar escassez em outras áreas da produção.
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Embora os custos da qualidade sejam reais no interior das organizações, nem sempre são devidamente computados, principalmente em relação à natureza de tais custos. Os custos relativos aos desperdícios, por exemplo, não devem constar da planilha de custos totais das organizações com o objetivo de ser incorporado ao processo de determinação do preço unitário do produto. Porque os desperdícios representam ineficiência administrativa e operacional das organizações, por isso não devem ter seus custos pagos pelos clientes através de preço elevado do produto. Cabe às organizações estudarem maneiras, formas de solucionar os problemas relativos aos desperdícios e pagar por tais custos, sem transferi-los aos clientes; se a ineficiência é da organização, ela mesma deverá ser responsável pelos custos incorridos.
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Considerando-se os custos da qualidade como investimentos em busca da perfeição, cujo retorno positivo significa sucesso no mundo competitivo das organizações, justificam-se os interesses das instituições de ensino superior e dos empresários na formação de tecnólogos em Gestão da Qualidade. Habilidades conceituais, humanas e técnicas são desenvolvidas durante as práticas profissionais, mas as teorias são compreendidas em fase anterior, durante os estudos dos conteúdos programáticos em cursos superiores; assim, os alunos tornam-se capazes de conhecer e ter atitudes para potencializar o comprometimento da empresa e de todos os responsáveis pela qualidade.
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A eficácia da gestão dos custos da qualidade revela-se na busca da redução ou até mesmo na eliminação dos custos da qualidade das falhas internas e externas; a possibilidade dessa busca concretizar-se está no planejamento, organização, direção e controle da qualidade do projeto e da qualidade da conformação de produtos e serviços, o que significa investir em custos de prevenção, inicialmente altos, mas capazes de reduzirem os custos de avaliação e evitar os custos das falhas.
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Portanto, a racionalização dos custos da qualidade significa gerir com excelência os processos de produção de bens e serviços, em busca da condição de zero defeito. Essa racionalização indica que os custos da prevenção somados aos custos da avaliação são altos (representam investimentos), daí os produtos e/ou serviços não apresentarem falhas e assim não haverá custos das falhas internas e nem externas. Os produtos e/ou serviços encontram-se dentro da conformidade, em condições de elevar o nível de satisfação dos clientes internos e externos das organizações; maior vantagem competitiva, ampliação das possibilidades de conquistar maior faixa de mercado, em decorrência da qualidade apresentada em um ambiente competitivo.
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Dessa forma, pode-se compreender que embora a perfeição seja considerada uma utopia, enquanto teorização; na prática, a sua busca é o objetivo daqueles que previnem e avaliam os processos produtivos, enquanto incorrem em custos da qualidade e são responsáveis pela continuidade das operações das organizações no seu nicho de mercado, com elevado nível de competitividade. Por isso, os custos da qualidade representam a busca do zero defeito; um cenário de produção de um bilhão de unidades de produto e a ocorrência de defeitos em apenas uma ou duas unidades, essa é uma condição de zero defeito. A idéia de conviver com a ocorrência de dez, quinze defeitos após a produção de mil unidades, está ultrapassada, pois integra os pensamentos tradicionais sobre qualidade.
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Na atualidade, buscar a condição de zero defeito é uma imposição do mercado competitivo, no qual a visão restrita de minimizar custos e maximizar lucros, oriunda da análise marginal, foi abandonada; a busca do zero defeito, pelos gestores das organizações de hoje, alinha-se à visão de maximização da riqueza dos acionistas, via atendimento às satisfações das necessidades dos grupos de interesse que se relacionam com a organização, via aumento do lucro real por ação. Portanto, os custos da qualidade integram-se perfeitamente nessa nova visão. Aqueles que concentram-se apenas na maximização dos lucros das organizações, supervalorizam o curto prazo e correm o risco de não mais existir no médio e no longo prazo.

Evandro Brandão Barbosa - TWITTER

SLIDES DA PRIMEIRA AULA

Slides - PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO

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Apostila de Custos da Qualidade
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A Contabilidade de Custos - arquivo em PDF
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Custeio ABC para TI - PDF
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Apuração de Custos: o ABC como uma Metodologia Estratégica - arquivo .PDF
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Aprenda a implantar o Custeio ABC
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Modelo de Software para custeio ABC