quinta-feira, 9 de abril de 2009

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I

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Siris da cidade de Saubara-BA

Evandro Brandão Barbosa - TWITTER

Financeira e economicamente bem

Evandro Brandão Barbosa

As dificuldades financeiras mundiais estão mais claras nesse início do ano de 2009, principalmente porque iniciadas nos Estados Unidos e agora refletidas em muitos outros países, o que antes era apenas notícia, agora é realidade com o desemprego de trabalhadores, a redução do crédito e dos investimentos.

Os norte-americanos de classe média e alta consomem acima de suas capacidades de pagamento há muitos anos. Esse consumo foi mantido porque as outras economias do mundo encontravam-se em estágios de subdesenvolvimento e com dificuldades para emergirem.
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As mudanças iniciadas a partir dos anos 80 do século passado e ainda em andamento em 2009, nas áreas da educação, ciência, tecnologia, comunicações, saúde, transporte, agricultura, política e economia, transformaram as condições de vida em diversos países; os países mais desenvolvidos da Europa e os Estados Unidos dinamizaram ainda mais as suas economias; os outros países das Américas, da Ásia e alguns poucos da África saíram do estágio de subdesenvolvimento e iniciaram o caminho do desenvolvimento, emergindo do estágio inicial. Brasil, Rússia, India e China, somente para citar alguns países, há mais de cinco anos têm melhorado as suas condições financeiras e econômicas.
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Os Estados Unidos acompanharam todas essas mudanças, mas subestimaram a capacidade de esses países em processo de mudanças influenciarem as economias mais desenvolvidas do mundo, principalmente a economia norte-americana. Talvez esse raciocínio possa explicar o fato de os Estados Unidos terem mantido o elevado nível de consumo doméstico da classe média e alta, os gastos com as guerras e com a administração da política internacional. Enquanto outros países administraram as suas dívidas externas, elevaram os investimentos em educação, pesquisa e inovação tecnológica, os Estados Unidos continuaram gastando acima da sua capacidade de pagamento; aprofundaram-se no mercado financeiro, ampliaram a carteira de financiamentos de bens móveis e imóveis, mas não identificaram a insustentabilidade financeira da sua sociedade, a qual aumentava as suas dívidas com grande velocidade, pois não havia renda suficiente para bancar tais níveis de consumo.
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Somente no início do ano de 2008, quando os devedores de imóveis revelaram incapacidade de pagar mensalidades, as dificuldades financeiras foram reveladas. Nem mesmo a criação de bônus financeiro e facilidades de consumo para os cidadãos foram capazes de evitar o déficit financeiro. A partir desse fato, o mundo tomou conhecimento das conseqüências de uma globalização pensada unilateralmente; os norte-americanos consideram-se sozinhos o centro irradiador de poder político e econômico da globalização. Por isso, o consumo de bens móveis e imóveis dos norte-americanos leva em consideração a produção da sua economia e também os recursos econômicos dos outros países, que parecem estar sempre à disposição dos norte-americanos para financiar o seu consumo. Mas o mundo mudou e os Estados Unidos só perceberam a partir do ano de 2008. '
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As dificuldades financeiras atualmente são mundiais, pois as relações econômicas e políticas internacionais comprometem as sociedades dos países envolvidos. Dessa forma, as dificuldades financeiras dos Estados Unidos foram causadas pela arrogância política e econômica de um governo que foi condescendente com a elevação dos limites de gastos, consumo e endividamento doméstico da sociedade. Como a influência econômica da economia norte-americana na maioria dos países é uma realidade por diversos motivos, então as dificuldades financeiras dos Estados Unidos afetam outras economias.
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Assim, cada país apresenta diferentes reflexos na sua economia, em decorrência do que aconteceu nos Estados Unidos. Esses reflexos variam de acordo com a capacidade produtiva do país, o nível de endividamento interno e externo, o índice de nacionalização das suas empresas e o nível de responsabilidade social dos seus administradores públicos e privados.No Brasil, por exemplo, a redução dos créditos, a escassez da moeda e as demissões de trabalhadores podem ser entendidas como conseqüências das dificuldades financeiras mundiais, mas há casos de irresponsabilidade social, quando os empresários aproveitam-se do cenário em questão para reduzir toda e qualquer expectativa de diminuição nos seus lucros futuros. Em caso de dúvida, demitem, reduzem crédito e investimentos; quem perde é a sociedade, embora alguns continuem financeira e economicamente bem.
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SLIDES DE FLUXO DO MERCADO FINANCEIRO


SLIDES DO CAP. 9 - GITMAN
SLIDES DO CAP. 10 - GITMAN


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CAPITAL DE GIRO, DESAFIO PERMANENTE
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Matemática Financeira: Fluxo de Caixa
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O que é Balanço Patrimonial?
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Dicas para a elaboração do Balanço
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O PAPEL E O AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


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AVALIAÇÃO E DESEMPENHO GERENCIAL.
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TAXA DE JUROS E AVALIAÇÃO DE TÍTULOS DE RENDA FIXA.
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AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS
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AVALIAÇÃO DE TÍTULOS DE DIVIDAS E AÇÕES
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FLUXOS DE CAPITAL PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

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